No dia 20/04/16 (Quarta-feira), ocorreu um espetáculo no teatro da escola sobre Histórias Nordestinas, que foi apresentado pelo grupo de teatro Cia Amagoa. A apresentação contava com muita comédia, tratando de assuntos sinceros sobre o Nordeste e principalmente sobre o sertão nordestino. Foi uma apresentação que muito empolgou e divertiu os alunos.
No dia 20 de abril, dia posterior as palestras que abriram o projeto, as turmas do Fundamental II foram ao teatro da escola para que obras dos gêneros das palestras fossem sorteados entre as turmas.
A abertura do nosso projeto de leitura, o projeto Biblioteca em Movimento, iniciou com palestras relacionadas ao mundo da literatura, que foram feitas no dia 19 de abril. A nossa turma (9º ano) assistiu a uma palestra com Sebastião Maia, mais conhecido apenas por Tião Maia, que é um violonista e cordelista das terras salineiras. Em sua palestra, pudemos aprender um pouco mais sobre a escrita dos cordéis, algumas obras desse gênero e cantar, junto a Tião, algumas das músicas que foram baseadas em cordéis. A palestra contou com grande interatividade dos alunos, fazendo com que se tornasse ainda mais legal!
No dia 14/04/16, as turmas do 5º ano e 9º ano foram para o teatro Porto de Ama prestigiar, juntamente dos professores Daniel, Russiana e Tamyres, a apresentação "O Circo Sem Lona" do grupo de teatro macauense Máscaras do Sal. Foi um espetáculo muito interessante em toda a sua atuação e recheado de poesias sobre o circo!
Como
sabemos, em nossas vidas temos e devemos escolher um caminho, uma alternativa,
a qual poderá ou não abrir portas para o nosso futuro. O livro Viver é feito à
mão/Viver é risco em vermelho fala sobre duas meninas que não poderiam ter
feito escolha melhor: a leitura.
Este
livro, com autoria de Nilma Lacerda, conta a história de duas jovens chamadas
Alínquiça e Maria Joana D´Arc, a primeira de classe média e a segunda de classe
baixa, a qual é moradora da favela da Maré. As duas são desapontadas: uma
porque sua família não compreende tal paixão pela leitura (Alínquiça) e a outra
por causa da pobreza e do preconceito racial (Maria Joana D´Arc). Ambas possuem
seres imaginários, os quais elas conversam e trocam ideias que servem como
sustento para que a esperança e o sonho de se tornarem escritoras continue
vivo.
Essa
obra é composta por dois enredos: o primeiro vai até o meio do livro (Viver é
feito à mão) e no segundo a leitura é realizada tendo como base o estilo Mangá
(Viver é risco em vermelho), fazendo com que se leia ao contrário, ou seja, de
trás para frente, onde esse tipo de recurso utilizado pela escritora, além de
ser bastante interessante é também de excepcional criatividade, uma vez que
essa espécie de método foge da normalidade que encontramos atualmente, assim
chamando a atenção dos leitores.
Em
conjunto com essa técnica, foi feita também a colocação de outro artifício de
entretenimento: a ilustração, onde é inserida de maneira estratégica no início
de cada capítulo, tendo como objetivo principal incentivar a leitura, já que, quem
estará lendo provavelmente vai procurar relacionar o desenho com seu respectivo
capítulo, o qual também gostei muito.
Assim este
se torna mais um clássico de Nilma Lacerda, com duas tramas que se completam de
uma maneira muito harmoniosa e fascinante, as quais retratam de um modo bem
descontraído a realidade dura de uma pessoa negra e pobre além da incompreensão
familiar que ocorre pela não aceitação da escolha de um membro da família.
Logo
abaixo temos alguns conteúdos relacionados ao livro!